Houve um olhar que pedia socorro e não olhei
Houve um grito de dor aflito, repetido ao infinito, que não ouvi
Tanta coisa passa por mim sem que eu saiba
Atá da morte devo ter escapado e nunca soube
Houve alguém que me quis o bem
E eu falhei pois nunca demonstrei o quanto ela era especial
Houve alguém que me amou
E eu feri, até mais de uma vez
Sem querer, com querer, por distração, por ironia
Com palavra, com desprezo até
Até onde podemos chegar?
Até onde cheguei?
Quantas vezes sem saber estou a destruir
Por favor, me perdoe porque quase nada sei
Falei da sensibilidade, da empatia, da amizade
E me vi tantas vezes duro como uma pedra
Falei do amor e esmurrei as mãos contra uma mesa
Falei do amor de novo e de novo fui ríspido nas palavras
Falei do perdão e tantas vezes relembrei minhas feridas
Relambendo culpas, relambendo feridas pútridas
O gosto amargo do remorso, da falha ressentida
Quantas vezes estou a destruir sem saber
E sem saber do tanto que não sei...
Pelo menos, acho que faço meu melhor
Por favor, me perdoe se estou tão longe do que digo
Fiz o meu papel, me aproximei de uma vida sedenta
Ofereci mão amiga, palavras sinceras e motivadoras
Acompanhei, criei laços
Depois, me ausentei lentamente
Sem aviso, nem menção faço do seu nome
Eu a ignoro completamente sem perceber
E terminei por matá-la ainda mais
Por criar ainda mais sede naquela vida sedenta
Falei de Deus, do seu amor, da sua glória
E tantas vezes reclamei dele em tudo
Não pus nele minha confiança, pus nele minhas culpas
O que não consegui: foi Ele!
O que nunca fiz ou realizei: Por que Deus não fez isso?
E cá estou eu
Na minha finitude, na minha pequenez
Vendo desse monte de pequenez os meus vales
E elevando a Deus o meu grito silencioso:
Pai, ajuda-me a chegar!
Tanta coisa passa por mim sem que eu saiba
Atá da morte devo ter escapado e nunca soube
Houve alguém que me quis o bem
E eu falhei pois nunca demonstrei o quanto ela era especial
Houve alguém que me amou
E eu feri, até mais de uma vez
Sem querer, com querer, por distração, por ironia
Com palavra, com desprezo até
Até onde podemos chegar?
Até onde cheguei?
Quantas vezes sem saber estou a destruir
Por favor, me perdoe porque quase nada sei
Falei da sensibilidade, da empatia, da amizade
E me vi tantas vezes duro como uma pedra
Falei do amor e esmurrei as mãos contra uma mesa
Falei do amor de novo e de novo fui ríspido nas palavras
Falei do perdão e tantas vezes relembrei minhas feridas
Relambendo culpas, relambendo feridas pútridas
O gosto amargo do remorso, da falha ressentida
Quantas vezes estou a destruir sem saber
E sem saber do tanto que não sei...
Pelo menos, acho que faço meu melhor
Por favor, me perdoe se estou tão longe do que digo
Fiz o meu papel, me aproximei de uma vida sedenta
Ofereci mão amiga, palavras sinceras e motivadoras
Acompanhei, criei laços
Depois, me ausentei lentamente
Sem aviso, nem menção faço do seu nome
Eu a ignoro completamente sem perceber
E terminei por matá-la ainda mais
Por criar ainda mais sede naquela vida sedenta
Falei de Deus, do seu amor, da sua glória
E tantas vezes reclamei dele em tudo
Não pus nele minha confiança, pus nele minhas culpas
O que não consegui: foi Ele!
O que nunca fiz ou realizei: Por que Deus não fez isso?
E cá estou eu
Na minha finitude, na minha pequenez
Vendo desse monte de pequenez os meus vales
E elevando a Deus o meu grito silencioso:
Pai, ajuda-me a chegar!
(Jackson Angelo)
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