terça-feira, 29 de janeiro de 2013

ULTIMO APELO -VLAS® & Elton John - Skyline Pigeon (Com Tradução)

ULTIMO APELO

VLAS®


Te escrevo, para tentar falar agora,
da ventura de tê-lo tido em minha vida
da realização de quem conheceu
e um grande amor viveu...


Te escrevo, para falar da dor
que me dilacera o peito agora,
por ver findar entre uma serra
o mais infinito amor, que o destino encerra!!!
Te distancias de mim
permitindo sem piedade
que tivesse logo um fim
nosso amor, nossa amizade...

Te escrevo de coração aberto
de saudade e dor repleto
face o amanhã incerto...
Mas com conhecimento vivido
de um amor que doravante deverá ser esquecido...

Te escrevo, para dizer nesta hora
com a gratidão mais sincera,
o quão feliz me fizeste outrora
e que viverei da terna quimera 
da lembrança mais singela
deste amor sem precedente
do doce encanto que tu foste!!!

Te escrevo, para falar agora
dos momentos de ventura
de toda aquela ternura
que entre nós dois havia...
Sim, fomos nós
em nossos momentos a sós...
Serei apenas metade de agora em diante,
um deserto seco e árido
onde o oásis morreu...
Em meu peito, já quase refeito
uma tumba quase eterna
sepultará para sempre e com tamanho zelo
todo amor que a ti pertenceu!
Por isto,
te escrevo agora,
como um ultimo apelo!!!


*Laur@´s Poesias

http://www.laurapoesias.com/poesias1/ultimo_apelo.htm

                                    Elton John - Skyline Pigeon

                                           (Com Tradução)


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

                                      Solidão virtual…



Houve um tempo onde só podíamos conversar com alguém se estivéssemos fisicamente próximos.

Nessa época, havia uma única possibilidade de se iniciar um relacionamento, de se aumentar a rede de amigos, de se fazer contatos profissionais ou sociais: promover encontros, marcar locais, horários para se reunir, para se conhecer.

E se não estivéssemos com alguém, se não houvesse com quem se encontrar, o resultado, muito frequentemente, era a solidão.

O sentir-se sozinho não era, muitas vezes, uma opção, mas uma contingência, fosse por se residir em um local afastado, ou por se ter pouca ou nenhuma opção de um relacionamento familiar ou social.

Porém, desde os fins do século XX, a tecnologia vem transformando nossas relações sociais. Avançando em uma velocidade difícil de acompanhar, vem nos disponibilizando recursos fascinantes.

Desde então, ela quebrou a necessidade de estarmos fisicamente juntos para conversarmos, para ampliar a amizade, para trocar emoções.

Passamos a ter a possibilidade de conversar, trocar mensagens, vídeos, fotos, não importando o local, o horário, a distância, conectando-nos todos a tudo.

Passamos a resgatar amizades que se perderam no tempo, a reencontrar familiares que a distância afastou e refazer relacionamentos que se perderam pelos caminhos.

E ainda, são inúmeros os sites de relacionamento que permitem, não só o reencontro, mas o fazer novas amizades, iniciar novos amores, outros colegas.

Agregamo-nos virtualmente pelo estilo de vida, pelos valores, pelas atividades de lazer, pelo gosto musical.

Passamos a ter centenas ou até milhares de amigos que se agregam às nossas redes de relacionamento, que nos seguem virtualmente.

Passamos a estar cercados, envolvidos com muitas pessoas, o tempo todo.

Poderia se pensar que jamais alguém, agregado nessa rede virtual, poderia se queixar de solidão. Somos tantos, vinculados a tantos outros, que já não haveria espaço para a solidão.

Porém, a alma humana ainda é a mesma. E a tecnologia que nos cerca externamente, nada preenche intimamente.

Somos inúmeros os agregados aos sites e às redes de relacionamento, contudo, tão poucos aqueles que cultivamos afeições que nos preencham as necessidades íntimas.

Passamos a viver e conviver com a solidão virtual. Essa dos que tanto têm virtualmente, mas nada se preocupam em cultivar realmente.

A solidão somente desaparece quando passa a ser substituída pela preocupação com o próximo, pela dedicação ao semelhante, pelo importar-se com o outro.

Assim, não será a tecnologia que nos afastará da solidão. Ela ainda se faz presente, em nosso existir, porque não vivenciamos os valores da solidariedade, da compaixão, da fraternidade.

E, por mais que a tecnologia se desenvolva, por mais recursos nos ofereça, jamais eliminará a solidão de dentro de nós.

Poderá, sim, agregar milhares de nomes em nossas redes de relacionamento. Porém, para preencher as necessidades de nosso coração, para que nele não haja mais espaço para a solidão, necessitamos cultivar a fraternidade, que pode até se iniciar no mundo virtual, mas terá que inevitavelmente, migrar para a realidade das ações de nosso coração.



Desconheço a autoria do texto, mas gostei tanto que o estou postando.

Por enquanto sigo vivendo nessa solidão de sempre, por falta de almasque se identifiquem e se solidarizem em busca dos mesmos sonhos… 

http://gracaceia.wordpress.com/

                                     BJ THOMAS Raindrops Keep Falling on my Head


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Você...meu amor... - Theca Angel &Kenny G - Forever In Love



                                      Você...meu amor...
                                                           Theca Angel

 

Esse teu jeito de falar, essa voz, esse olhar
A sedução que exalas até ao caminhar
Um quase que arredio modo de me dizer
tantas coisas que só eu posso entender...
 
Teus silêncios repletos de mensagens
O transporte de calor através da tua imagem
Uma frase inacabada... deixada no ar...
Esta forma de me dizer...Te amo...sem falar!
 
Um gesto...um afago...e o mundo assiste
a uma sugestiva mensagen que persiste
enquanto os lábios selam um convite ...
E assim vivo a essência de ti que em mim reside!
 
Cada movimento, como em um filme gravado...
vai revelando o que teu ser enamorado desperta...
 Um mágico sequênciar de sensualidade alerta...
`Momentos de êxtase que  em minha alma guardo!

http://www.recantodapoesia.com.br


                                         Kenny G - Forever In Love


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

NOSSOS SONHOS - Lívio, Um Anjo Poeta & Bee Gees - Massachusetts



NOSSOS SONHOS
  

Nossos sonhos tinham Asas de Anjos...
Voavam alto...
Entravam em espaços proibidos, desconhecidos,
Tentavam galgar os Céus...
Mas entre nuvens, perdidos, viraram trapos...
Desfizeram-se... Sumiram...
E eu te perdi...

Hoje, viajante solitário,
Retorno pelo velho e conhecido caminho,
Onde embarcamos.
Ao encontro dos nossos sonhos desfeitos...

  Recolho Pedaços... Recomponho Desejos...
Reflexos do que restou de mim e de ti...
O que sobrou de nós...

Venho em Busca de Ti...
Sei que ainda vou encontrar a minha imagem,
Refletida no espelho dos teus olhos.
As mesmas saudades, os mesmos desejos.
O mesmo querer...

Os mesmos sonhos, agora sem nuvens,
Sem grandes e espaçosos vazios...
Mas aqui na Terra, tornados realidade...

Volto contigo a tornar real,
Um grande e eterno amor!
Que foi somente nosso...  
    
 Lívio, Um Anjo Poeta
http://mjsv.no.comunidades.net/index.php?pagina=1973705957

                                      Bee Gees - Massachusetts 



quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

ABISMO DA SALVAÇÃO... Zilani Célia & Gheorghe Zamfir.- Ave Maria y sonido de pajarillos


                              ABISMO DA SALVAÇÃO...

                                                                  Zilani Célia



Sento no abismo, a atração é imensa,
Vejo o mar a debater-se na rocha, com violência,
Como num filme, repasso minha história,
Não encontro um elo, que me avive a memória...


E em minha busca tresloucada,
A mente me mostra, quadro a quadro desfocada,
Minha vida pregressa, vazia de mim,
E meu inevitável, triste e amargo fim...


Me entrego a ti mar e aceito minha sina sem batalha,
Podes levar-me, teu fundo será minha mortalha,
De tudo que lutei, pouco resta e nesta hora,
Minha vida nada vale, sou pedra ao fundo, morta...


Olho para o céu rezando, enquanto já o ar me falta,
Mas, uma onda forte vem me abraça e me agasalha,
Sussurra ao meu ouvido, - Não chegou a tua hora,
Ainda tens amor no coração... Vá... Espalha...

http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Lani

                                       Gheorghe Zamfir.- Ave Maria y sonido de pajarillos