Castelo de Areia
Reny Carvalho
Saudade poente... flagelo de areia
O sol desvairado braseava e fustigava;
E ainda assim encantava meus olhos...
E ainda assim pude navegar meus sonhos!
A fantasia - disfarce da rubra face;
Poderia pintá-la de cinza, ou talvez... Azul.
Sim! Lágrimas azuis - misturavam-se ao mar...
E teceria um cinza azulado...
Ecos de uma paixão talvez.
Ah! Esse brilho é tão forte!
– Os raios às vezes me cega por instantes.
O vento levou também o sorriso...
Desfez meu castelo de areia...
E de sonhos...
-
Meu grito perdeu-se na angústia do tempo
Nos olhos brilhantes... Inundados pelo mar...
Confissão que desenha a ansiedade dos sonhos
Transição - sorrir e chorar ao mesmo tempo...
Redesehnei meu castelo - agora em pedra Rubi!
Onde te fiz rei e me fizeste rainha na força motriz,
E, na embriaguez desse tormento salpicado,
Deixo marcas na areia branca no oceano indomado
Amo uma essência medieval ...
Triste sina – amar um sonho inquieto!
Teci sonhos perfeitos...
Abre-se uma fenda para que insira no peito
O enlace preso e destemido no pulsar do coração
Unindo prisão e liberdade em laço feito!
Hace una larga Angustia que no estamos juntos.
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