Sobrou então na rosa
O espinho cravado
Rebento criado pelo jardim imenso
Que era tão belo
E hoje é apenas a rosa
Na solidão triste
Onde tudo jaz morto
Até os brotos.
Ah! Rosa única
Chorando amarga tristeza
De estar perdida
Num jardim que não sabe mais florar.
Rosa vermelha tão perfumada
Sem elogio algum
Perdida nessas ramagens desfalecidas
Desse jardim sem vida.
Queria apenas uma companhia
Mas tudo é silencio
O jardim diz estar falecido.
Rosa angustiada e tão amargurada
Começa seu despetalar
Até se definhar.
Tomba sob o jardim amortecido
Num ultimo suspiro crava em si seu próprio espinho
Vai se curvando aos poucos
Até tombar... Prá não mais voltar.
Marcos Sergio T. Lopes
Te aguardare toda la vida MARYLUZ
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